Dependência / anos
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2007
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2008
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2009
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2010
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2011
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2012
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% crescimento 2011-2012
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Estadual
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82
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106
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59
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00
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00
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00
|
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Municipal
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6515
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6454
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6995
|
7563
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7936
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9087
|
14,5%
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Privada
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1484
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1725
|
1616
|
2025
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2334
|
3390
|
45,24%
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12.8.13
A situação da Educação Infantil em Sergipe
7.8.13
O QUE ACONTECEU COM POÇO REDONDO?
20.7.13
Inflação Zero
Mais uma vez li nos jornais que a inflação do mês foi zero
No supermercado o pote do requeijão diminuiu de tamanho sem redução de valor
O Governo mais uma vez não entendeu, na verdade o clamor era pela redução da jornada de trabalho sem redução do salário
O macarrão era 600 passou para 500, restará ao povo comer as gramas que desapareceram do pacote
O carrinho da feira ficou mais caro e mais leve, e o Governo achou que era para baixar o IPI dos carros
Taxa SELIC, Banco Central, pagamento da Dívida Pública sem auditoria
E eu só consigo lembrar do Russo no palco:
- Inflação zero só se for na casa deles!
13.7.13
Verter
Para Anna
Quero ver-te grávida
Verter o desejo duplo
Dois "as" dois "enes" dois "bes" dois "es"
Pelo desejo exagerado de bebês
8.7.13
Previdência
Todos os meses invisto na poupança
Três ou quatro livros na estante
Para que na velhice, com tempo
Possa viver com qualidade
Mesmo que por um instante
Uma previdência literária, com tesão
E sorte na idade
Terei um par de óculos
Saramago, Lispector, Marquez entre outros
E uma boa visão monetária
3.7.13
PEC
Fez-se homem bomba
Implodiu 300 picaretas
Durante a votação da PEC-37
...e não precisou usar a WINCHESTER-22
13.6.13
Sobre a “greve” dos/as professores/as da rede pública estadual de Sergipe
12.6.13
2.6.13
Sem "c"er
Quero ser um homem atrás do meu tempo
Sem carro, sem carne, sem consumo
[exagerado]
Sem cocacola com ciclamato
Quero ser um homem de um único ato
Vivendo no mato
Deitado numa rede
De pés descalços
Desconectado das redes
Quero ser um homem do dedo verde
Sem calçados ou grifes
De Bangladesh
15.5.13
Vela
Lá no topo
Cheio de velas coloridas
Rituais indígenas serão bem vindos
O Toré e a Legião devem ser marcantes
Não esqueçam que preciso de alguns minutos contemplando a paisagem
Ouvindo apenas a sinfonia marítima
As folhas do Serge indiquem o caminho
Com meus pés voltados para o mar
Digam aos burocratas que o cadáver sumiu
Desçam à praia e lá no fundo azul
Deixem-me nadar junto aos peixes
Quero ser o Brás sóbrio
Boêmio da natureza
Em seu último desejo
13.5.13
AutoExílio
do chão amarelado no outono
folhas de ipês caindo mansinho
Que saudade da disputa do teu nome
rubro-negro conservador em contraste
com o verde-branco da liberdade
Que saudade do Radical discursando
da boca maldita do Ponto Cem Réis
dos jornais afixados pelo Régis
no Paraíba Palace Hotel
Que saudade da melodia da Tabajara
do fim de tarde no Sanhauá
dos mergulhos infinitos na Arapuca
da expressão máxima das praias do sul
Que saudade da casa d@ Vovo
da avenida Bahia, bem longe do Salvador
do campinho da EMLUR
do chorinho sem vela
do oceano sem tela
dos corais
azuis sem tê-la
Que saudade da escola técnica
d@s amig@s de longa data
das estrelas
do luar
Quem dera um dia poder semear
este campo
fazer florir histórias
esverdear esta bandeira
cumprimentar o sol
e dormir plenamente
ao som da seiva crescente
em paralelo com o mar
9.5.13
7.5.13
Juntos chegaremos lá...
2.5.13
Como não utilizar o dinheiro público
28.4.13
O dia que durou 38 sessões
17.4.13
Como um 31 de fevereiro
Como o Cometa Halley
Em plena fim de festa
Num motel
Ela apareceu
Como o Fantasma
Da tribo Marvel
Como rodelas de anchova
Numa pizza marguerita
Ela apareceu
Como poemas de Lispector
Como uma noite fria em Mossoró
Sem piedade nem dó
Ela apareceu
Como o trema, o hífen e o circunflexo
Na nova ortografia portuguesa
Ela apareceu
Como se foge do demo
Na banda crente
Que ainda crê que Deus e ela
Existem
Universidade
universo
adverso
Adversidade
sidade (sic)
sida
ida
{Mas a luta continua, Camaradas!}
8.4.13
Lendo Leminski
Pós firmamento
Gente enviando fichamento
Urgente
Tempo urge gente
E eu aqui lento
Lendo Leminski
Outras Remunerações Eventuais
8.1.13
1.1.13
29.12.12
Dia de Natal
27.11.12
Caminha
Diálogo Contemporâneo
- É sua mulher?
- Não, pois ela não diria que sou seu homem!
- É sua esposa?
- Neste caso não usamos pronomes possessivos!
- É a pessoa com quem você se relaciona?
- Também, como não há posse somos livres!
E assim na caminha a humanidade.
21.11.12
Doutrinas sentimentais
Afogaram rebeldias sentimentais históricas
Resumiram profundas organelas suculentas
Em vestes esfarrapadas, ultrajadas e beligerantes
Restaram os concretos abomináveis do ser
Secos em solo árido [acinzentado pelo escaldante sol]
E sobrevivem atolados às dívidas impagáveis de sua própria rebeldia
Manchados pelo codinome maltrapilho sob a alcunha esfomeada das famílias que ocupam os prédios podres do ponto de cem réis
Eis que adormecem os zigotos cansados de esperar pela hora exata de encontrar seus pares enigmáticos e sorridentes
Purificados pelas doutrinas abomináveis e consumistas
Jocosas, verdadeiras, deterministas
20.10.12
29.9.12
A morte e a morte de mais uma históri(c)a fachada
[depois das dez da noite]
Confunde-se com o apagar dos postes
no momento da minha passagem
O olhar noturno da história
E os arcos rococó
das casas em ruínas
Lembram o apogeu e queda
Da cidadela verde fosco
Em noites tão escuras
Enclausuradas em sonhos tombados
Do chão gritam os fogos fátuos
Clamando por suas histórias
Cruelmente modificadas
Pela especulação financeira
9.9.12
8.9.12
Comensal
Seguimos na luta, mesmo sabendo que esta luta está carregada de contradições, de momentos de avanço e recuo. Não houve tempo perdido, não perdi nada. Ganhei muito, aprendi muito com os estudantes que estavam nas manifestações, nas caravanas à Brasília, na ocupação da Reitoria da UFPB. Aprendi muito com os lutadores e lutadoras que abdicaram de suas famílias e tarefas acadêmicas para estarem nos Comandos de Greve, nos atos, na construção da pauta coletiva em defesa da universidade pública e contra esse Governo que vai alocar, pelo menos, 600 bilhões para o refinamento da dívida pública em detrimento às melhorias da educação e saúde tão necessárias.
05 de setembro
1.8.12
31 de julho
E hoje 31 de um mês que não termina
Enquanto esgostados estão os trocados
Desde o décimo quinto dia
No café da manhã restam os furos
do queijo coalho
No almoço as penas do frango morto
deixam podre o assoalho
No jantar a sopa engordurada
Do político proselitista
E algo me diz que mais uma noite
será sem nada
Mas tudo estaria bem se eu fosse candidato
Pelo partido purista
Não me faltariam jetons
Sexo casual
E beijos apaixonados cheios de batons
No almoço as penas do frango morto
deixam podre o assoalho
No jantar a sopa engordurada
Do político proselitista
E algo me diz que mais uma noite
será sem nada
Mas tudo estaria bem se eu fosse candidato
Pelo partido purista
Não me faltariam jetons
Sexo casual
E beijos apaixonados cheios de batons
O pior deus é o da TFP
ele não ri
não chora
não beija na boca
de outro homem
É o deus da inveja
da ganância
do latifúndio
e da TV em cores
deus da tortura
da fortuna
da miséria alheia
É o deus que não lutou
contra os fariseus
É o deus que prega o povo
Na cruz de espinhos da exploração
E o que parece anacrônico
Desperta homilias dominicais
Resplandece no horário eleitoral
E nos canais das concessões públicas de TV
É o deus da inveja
da ganância
do latifúndio
e da TV em cores
deus da tortura
da fortuna
da miséria alheia
É o deus que não lutou
contra os fariseus
É o deus que prega o povo
Na cruz de espinhos da exploração
E o que parece anacrônico
Desperta homilias dominicais
Resplandece no horário eleitoral
E nos canais das concessões públicas de TV
Passagem por Gorazde
Há tempos você não completava as músicas postadas por mim
Há tempos você não rimava letras minhas
Portões fechados por força da exceção
Ingratos porões lúgubres
Enjaulando os leões dos desejos
E quem irá velejar noutro cais?
Quem irá compor as lições de moral do novo fim de semana de agosto?
Quem irá rimar a ira do desgosto do sábado passado?
E enquanto deito e durmo furacões assolam plantações de gente viva
E cores mórbidas entregam flores mortas ao último suspiro de esperança
Portões fechados por força da exceção
Ingratos porões lúgubres
Enjaulando os leões dos desejos
E quem irá velejar noutro cais?
Quem irá compor as lições de moral do novo fim de semana de agosto?
Quem irá rimar a ira do desgosto do sábado passado?
E enquanto deito e durmo furacões assolam plantações de gente viva
E cores mórbidas entregam flores mortas ao último suspiro de esperança