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31.7.07

Zico, Nunes e Mozer em 1986


Estive uma única vez no Rio de Janeiro-RJ, em 1986. Ainda criança não poderia deixar de assistir um jogo beneficente de futsal, com a presença dos melhores jogadores de futebol da época. Lembro do momento mágico quando consegui pegar os autógrafos de Nunes e Mozer. Especial, então, foi quando, esticando o braço ao extremo entre ferros e dores, consegui que ZICO me concedesse um minuto de êxtase. Coloquei fita adesiva nessas preciosidades que já duram 21 anos!

29.7.07

ops, esqueci de tirar o zoom!

se estou triste, me curo com o mar, sem tesão, idem, sem perspectivas, também - viva o mar!



acho que faltava uma flor nesse blog... (Assentamento Boa Fé - RN) A camponesa, apesar da falta d´água, cultiva suas flores




água é na cisterna (enquanto dure)

A COPA DE 82 - o mundo não acabou

Tenho guardado em mim a dor de um menino de oito anos que viu conscientemente, pela primeira vez, o futebol brasileiro perder uma Copa do Mundo. Tenho guardada em minha memória aquele escrete, do goalquíper ao, digamos, ponta esquerda (quem não lembra do: "bota ponta Telê"?) e não recordo de quase nenhum jogador (?) da última Copa. Tenho em mim aquele desejo peremptório de ver Zico, Oscar e Leandro jogando (naquela época meus ídolos). Tenho guardada a lágrima que percorreu minha face, quando o árbitro encerrou a partida e saímos de campo perdedores. Lembro minha mãe dizendo, já em 86, que não deixaria eu assistir a próxima Copa, caso eu continuasse "daquele jeito triste"... Pois é, aquele jogo nunca terminou, mas como Drummond já dizia, o mundo continua girando e ainda estamos no meio do ano!!!

Tive acesso a esse texto do grande Poeta com 25 anos de atraso, mas vale para qualquer época ou qualquer derrota...

Carlos Drumoond de Andrade, Jornal do Brasil, 21 de junho de 1982

Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmulas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas...
Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.
Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Itália não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.
Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Roberto Dinamite, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Telê! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 82 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos.
E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?

Nascer do sol em São José de Touros - RN

"mini" catavento em Macau-RN

como pode? Em pleno mar, trabalhadores escanteados pelo sistema, com tanta fartura por aí?

São Miguel do Gostoso - RN

26.7.07

Eu desisti

Eu desisti de tentar sonhar
De acreditar em transformar
Um meio mundo de pessoas
Que não enxergam meio palmo

Eu desisti de achar que posso ser feliz
Cercado de meio mundo que só pensa em si
De consciências que mal valem o peso do acreditar
Em sonhos que um dia acreditei ter

Trocados por dois tostões
Desejos se dilaceram
Vontades adormecem
Crianças choram ao meu lado
E nada mais posso fazer

Por que a desistência é infinita
No tempo e no desejo
Mas pode durar dez minutos
E ser tão contraditória quanto meu desejo
De não querer desistir

A arrogância me adormece
No ranço dos estúpidos que vomitam sua falsa superioridade

O desejo inexiste
A vontade de desistir impera
Sobre os escombros insiste em calar a doce voz

Mas, por enquanto, desistirei dos mais belos sonhos
E quando acordar, saberei se foi apenas uma fase da lua
Ou a destruição completa do planeta.

21.7.07

Já vai tarde...

Já vai tarde...

Estou lendo “Batismo de Sangue” de Frei Betto, um relato minucioso dos execráveis tempos da ditadura militar no país, com ênfase na luta do guerrilheiro popular Carlos Marighella e sua ligação com os Freis Dominicanos. Ênio Silveira escreve na contracapa do livro o sentimento que traz sobre um dos Dominicanos, Frei Tito (preso e torturado pela ditadura) e sobre o abominável Sérgio Fleury (articulador maior das torturas). O primeiro, para Silveira, representou, simbolicamente, o “limite máximo de grandeza” e o segundo o “limite máximo da miséria da condição humana”. O livro de Frei Betto, assim como o filme, está na ordem do dia de um país que não deve esquecer quem esteve (e está) ao lado do povo e quem são as figuras que mataram, espancaram, perseguiram e estupraram uma geração inteira de brasileiros que sonharam com a liberdade.
Neste momento, da morte de um algoz da liberdade humana, é importante relembrar o quanto certas pessoas contribuíram para o retrocesso das forças populares no Brasil. Toinho Malvadeza representou, ao longo da história, o que é de mais desprezível na figura de um ser humano. Alguns jornais, ao fazerem sua retrospectiva, mostram o escândalo do painel do senado como algo de mais grave na histórica do político baiano. Esquecem, deliberadamente, das ações truculentas e anti-povo promovidas e articuladas pela mente nefasta de Toinho. Os tablóides mostram a relação de Malvadeza com a ARENA, UDN e a ditadura militar de maneira idílica, sem estabelecer laços concretos com a tortura, a perseguição política, a troca de favores e a manutenção do sistema capitalista.
Estive frente a frente com Toinho Malvadeza apenas uma vez, o suficiente para crer que todas as assertivas contra o coronel eram verdadeiras. Em outubro de 2001, eu era professor recém contrato (através de concurso público) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), em Jequié. Em poucos meses de trabalho na Universidade, senti o descaso por parte do governo estadual com o ensino público. Verifiquei na Bahia altos índices de exclusão social, principalmente nas cidades do interior. Ao mesmo tempo senti um clima de indignação, por parte de diversos setores, com os rumos políticos tomados durante anos pelo grupo de Malvadeza, principalmente por parte dos estudantes.
Em 25 de outubro de 2001, em Jequié, seria inaugurada uma avenida, que levava o nome de um dos bajuladores políticos do infame político carreirista. Ficava imaginando como seria possível dar o nome de uma avenida a um político ainda vivo e contar na sua inauguração com o próprio dito cujo – comenda irrepreensível para encher o ego do próprio e macular na mente da população o nome do ‘gracioso’ e ‘trabalhador’ cidadão. De pronto, lançamos a campanha para nomear, paralelamente, o nome da artéria viária de Avenida da Paz, na tentativa de desviar o interesse político da obra.
Evidentemente que Toinho Malvadeza não iria perder a grande festa de inauguração da avenida. Dotado de jatinho particular, evitando as estradas esburacadas que faziam o percurso Salvador-Jequié, aterrissou em solo jequieense para a grande festa. Evidente também, que não poderíamos perder a oportunidade para demonstrar nosso descontentamento com a política sinistra daquele governo.
Os alunos do Diretório Central dos Estudantes da UESB começaram a pensar nos preparativos para o ato político. Recebemos o reforço de Augusto, então estudante de direito da Católica de Salvador. O clima era tenso e muitos estavam preocupados com a quantidade de policiais militares na cidade, principalmente com a chamada P2, que eram os policiais à paisana que poderiam estar infiltrados na multidão. Lembrando os tempos da ditadura militar, montamos uma estrutura de reuniões secretas para articular como seria nossa ação.
Augusto, mais experiente, repassava as estratégias e de comum acordo aceitamos não realizar nenhum ato provocativo, para evitar represálias. Acordamos que utilizaríamos apenas faixas com frases clamando pela melhoria da universidade estadual.
No dia da inauguração nos encontramos nas proximidades da UESB. Fizemos as divisões por grupos, distribuímos as faixas e tomamos caminhos diferentes evitando a abordagem dos policiais e o possível seqüestro das faixas.
A multidão esperava o político do proselitismo, que havia montado uma superestrutura, com direito a som e palanque. Fizemos o reconhecimento da área e ficamos aguardando a fala de Toinho, dispersos entre a multidão e tentando esconder, inutilmente, as faixas.
No início do discurso de Malvadeza, levantamos simultaneamente as faixas, criando uma barreira entre o coronel e ‘seu’ povo. Breve pausa. Meu coração batia forte, as mãos frias mostravam a ansiedade e esperavam pelo pior. Do alto do palanque, pausadamente, Toinho Malvadeza desferiu o código: “Abaixem as faixas”.
Olhei para a aluna da UESB, na qual segurava a faixa comigo, e tudo estava em paz. Olhei para os lados e senti falta de uma das faixas, justamente a que Augusto portava. Senti a confusão no meio da multidão e vi uma correria de policiais. O caos estava armado. Depois da senha desferida pelo coronel, um P2 agrediu Augusto e outros policiais correram para prendê-lo, acusando o jovem estudante de direito, pasmem, de furtar um dos transeuntes. Tudo programado pelo cérebro estúpido do portador da miséria da condição humana.
Larguei a faixa e corri em direção ao ocorrido. Encontrei Augusto ferido, abatido e sendo carregado por dois policiais para a viatura. Instintivamente comecei a gritar com os policiais e a perguntar o que havia acontecido. Interessante é que aqueles policiais pareciam não entender o que estava acontecendo e diziam ter recebido “ordens superiores”. Do local do palanque até a viatura foi uma eternidade. Cheguei a entoar Vandré no ouvido dos policiais, mas fui reprimido por Augusto que temia pelo pior. Ao ser colocado na viatura, Augusto seguiu com o Promotor Público da cidade e com o Reitor da UESB para a delegacia, prestar depoimento.
Na delegacia Augusto prestou depoimento, foi liberado e sem seguida pediu a realização do exame de corpo delito, que só pôde ser feito no dia seguinte, pois havia ‘ordem superior’ de não realizá-lo. Terminamos o dia na calçada de delegacia, realizando uma ‘assembléia’ e avaliando o ato político.
Este é um pequeno relato de uma das atrocidades de Toinho Malvadeza. Imaginemos do que foi capaz esse algoz do povo brasileiro durante a ditadura militar, quantas pessoas agredidas, difamadas, dilaceradas, reprimidas, torturadas e talvez assassinadas pela miséria da condição humana. Pena que não houve tempo histórico para o seu julgamento popular.
Resta-nos grafar em sua lápide uma homenagem ao povo brasileiro: JÁ VAI TARDE!

Lauro Pires Xavier Neto
Professor do CEFETRN (Uned Mossoró-RN)





Pedimos que você leia esse ato de covardia do Governo da Bahia (Brasil) e repasse para o maior numero de pessoas. Um atentado contra a democracia e a livre expressão. O cidadão Antônio Carlos Magalhães (PFL/BA), durante a comemoração do dia do Município de Jequié BA (Brasil), em pleno palanque, ordena, em forma de código, que a PM (velada) agrida estudantes que, portando faixas, manifestavam melhores condições para as Universidades Estaduais. Esse fato ocorreu dia 25/10/01 às 17:00h.
Veja o que é capaz o cidadão Antônio Carlos Magalhães:


EXMO. SR.
DEPUTADO YULO OITICICA
M.D. PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS
DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DA BAHIA
SALVADOR – BAHIA


Prezado Senhor,


Pelo presente, denunciamos à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Bahia, as agressões físicas e a prisão arbitrária e truculenta sofridas pelo estudante do Curso de Direito da Universidade Católica do Salvador- UCSAL e Vice-Presidente Regional da UNE - União Nacional dos Estudantes, Augusto Sergio Vasconcelos de Oliveira, praticadas pela policia militar a mando do cidadão Antônio Carlos Magalhães, que desferiu ordem aos policiais, no momento em que discursava, para “abaixar as faixas”, carregadas pelos estudantes universitários, quando da inauguração de uma Avenida no município de Jequié, Estado da Bahia/Brasil, referente à comemoração do Aniversário da Cidade, em 25 de outubro de 2001.
Inconformados pelo descaso com que o Governo do Estado vem tratando o ensino superior, em especial a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB, os estudantes universitários fizeram um protesto silencioso, pacífico e ordeiro, apenas portando faixas cujo conteúdo solicitava melhores condições de ensino e mais verbas para as Universidades Estaduais. Foi o suficiente para que a Policia Militar e seguranças, investissem contra os estudantes distribuindo socos e pontapés, tentando coibir a manifestação estudantil, que culminou com a prisão arbitrária e truculenta do estudante Augusto de Oliveira, o qual foi acusado de furto numa tentava grotesca de difamar o citado estudante de Direito da UCSAL e desmoralizar o movimento. Não sendo apresentado nenhum objeto furtado e nem vítima, o Diretor da UNE Augusto de Oliveira foi liberado posteriormente, sendo acompanhado pela representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, Vereadora Rita Rodrigues, do Reitor da UESB - Prof. Waldenor Pereira Filho e pelo Promotor Público, Dr. Mauricio Cavalcante, os quais interviram a seu favor, afirmando ser o mesmo pessoa de boa conduta. Devido às agressões sofridas pelo estudante praticadas pela Policia Militar, foi solicitado a guia para exame pericial, sendo a mesma negada pela Delegada plantonista, Drª Joselita de Paula Pinto. A referida guia foi concedida posteriormente graças à intervenção do Coordenador da Policia Civil, Dr. Átila Brandão .

Assim, diante das arbitrariedades praticadas pela PM, as agressões sofridas pelos estudantes que exerciam seu livre direito de manifestação e suas justas reivindicações, solicitamos da Comissão de Direitos Humanos que seja registrado nos anais da Assembléia Legislativa, bem como o empenho nos encaminhamentos que serão tomados, diante do fato acima exposto.

Assinam,


DCE - Diretório Central dos Estudantes - UESB
UNE - União Nacional dos Estudantes
Vereadora Rita Rodrigues – Membro Titular da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal – Jequié/BA
APLB Sindicato
UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UJS – União da Juventude Socialista
Sindicato dos Bancários - Jequié e Região
PCdoB - Partido Comunista do Brasil / Diretório Municipal
PT – Partido dos Trabalhadores / Diretório Municipal
SINDPAN – Sindicato dos Panificadores de Jequié/BA
PV – Partido Verde / Diretório Municipal
ADUSB – Associação dos Docentes da Universidade do Sudoeste da Bahia / UESB

9.7.07



Depois da brincadeira que fiz com a Heloisa Helena (de filmar sem ela saber, achando que seria uma foto), ela pediu para que eu filmasse de novo... a vingança


Mostrei a máquina para Heloisa Helena e perguntei: posso? Ela disse que sim, achando que eu bateria uma foto. Fiz aquela brincadeira do Serginho Groismann, de fingir que iria bater uma foto e passei a filmar - e ela esperando... Depois do beijo falei no seu ouvido: -tá filmando! Isso aconteceu em 05 de julho de 2007, no audiório José Marques (CEFETPB), durante o Congresso Extraordinário do SINTEFPB.