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15.5.13

Vela

Quando eu morrer me velem na Arapuca
Lá no topo
Cheio de velas coloridas
Rituais indígenas serão bem vindos

O Toré e a Legião devem ser marcantes
Não esqueçam que preciso de alguns minutos contemplando a paisagem
Ouvindo apenas a sinfonia marítima

As folhas do Serge indiquem o caminho
Com meus pés voltados para o mar

Digam aos burocratas que o cadáver sumiu
Desçam à praia e lá no fundo azul
Deixem-me nadar junto aos peixes

Quero ser o Brás sóbrio
Boêmio da natureza
Em seu último desejo

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