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30.4.11

Teus sonhos


Quando durmo em teus sonhos
Descortino minhas idiossincrasias
Abandono meu desconforto
E vou seguindo a vida atentamente

Quando dormes em meu peito
Encho os pulmões de amor
Reflito sobre as manhãs
E afirmo o que mais tenho de ideológico

Agora és meu sonho
Minha prece cotidiana
Meu enredo favorito
Minha canção de ninar

30 de abril, fechou

Abril fechou
Retumbante
Com muita prática
E pouca retórica
Mais um abril profundo
Sem digressões
Direto ao ponto

Abriu canções
Sacudiu a poeira
Fechou desilusões
Eclodiu fronteiras

Abril em desfecho
Modificou profundamente
A essência de apenas mais uma vida
Abriu, fechou...
Num abril cheio de lágrimas

21.4.11

Funil

Sinto-me engolido por um funil
De boca larga
Sorriso maroto
De saída estreita
Repleto de redemoinhos
Que esgarçam meus sentimentos
Afinam meu sangue gotejante
Coagulado por tantas avarezas
[inomináveis]

11.4.11

Discurso de D. Elizabeth Teixeira

Ernesto com D. Elizabeth Teixeira


Ato na casa de João Pedro Teixeira assassinado em 1962 - Sapé/PB (Personagem do filme "Cabra Marcado para Morrer", das Ligas Camponesas)