Citando o caminho, a porta vou abrir
Pé ante pé, tentar chegar ao infinito
De pés descalços o pastor inerme, sorri
Mira seu rebanho, faminto
Deus não mais está
Nem nunca esteve
Sonho iludido em festa
Soluçou bem fundo e reteve
Agora, longe de encontrar
Perde-se em si mesmo
E ninguém mais te ouve
Nem mesmo a rima que perdi
A sala vazia é o som que restou
Sonho inexeqüível – do pastor
Virar poeta
Da fome, virar paixão
F. Linho 19/02/04
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