Nunca fui fiel aos livros
Sempre me deito com dois, três ao mesmo tempo
Corriqueiramente lambo-os, jorro o calor pueril sobre as folhas
Grudadas ficam
Esfrego todo meu tesão
Beijo, amasso, releio
Hoje pela manhã é um
À tarde estou com outro
Resplandeço com o terceiro
E assim vou me tornando mais humano
Em meio a tanta fornicação literária
3 comentários:
Beleza.
Estarei publicando amanhã emmeu site: www.romulogondim.com.br
Abraço forte e saudações educacionais
Entrando em contato com vc, agora, estou conhecendo as tres gerações de Laoru Xavier. Seu avo foi meu professor na universidade, depois, fui colega dele na docência. Foi um dos homens mais conscientes e inteligentes que conheci na minha vida profissional. seu pai foi um pesquisador que conheci, tbem na universidade e, agora, vc com seu blog cheio de informações importantes. Quanto ao poema, tbem leio três livros de cada vez, mas sem fornicação, pois, tento absorver o máximo deles já que meu tempo urge. Um abraço.
Belos versos.
Sou um amante da poesia, apesar de alguns seres mundanos quererem me distanciar dela alegando ser coisa de vagabundo. Certamente por que não leem e consequentemente não alimentam a alma.
Já com os livros sou muito fiel.
Só me dedico a um de cada vez. Não consigo ver dois ou três ao mesmo tempo. Sou um reles mortal que não consegue processar várias informações simultaneamente.
Já vós que bom que o podes fazer.
Até mais!
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