Teu sorriso vem como folhas
Que quando se sentem amarelas
Despencam de abismos infinitos
Em formas ocultas, distintas do ser
Com que palavras explicarei
A rapidez e a beleza da chuva que cai
Sem ao menos tocar este corpo
Um abalo tortuoso insano da mente
Transforma-se entre linhas
- Entre nossos olhos
Transforme o ódio, rasque as cobertas
Que encobrem nossas vidas, deixe à vista
Esse nosso pequeno mundo
Sem perdão e sem promessas
Esqueça as desculpas repetidas
Pois o assoalho frio está cansado
De ter-me como companhia
Venceremos essa dor
Com as nossas espadas despidas de corte
E a minha prisão será apenas meu vulnerável corpo
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