Ando solto pela cidade, em busca de alguma esquina
Mas, não quero encontrar o garoto taciturno
Que deixei abandonado em invernos passados
Um buraco, um solavanco
Tropeço em pernas tortas
E agora, na idade de Cristo
Sou um adolescente vagando em cidade estranha
A procura de uma fuga
E já sentindo a saudade do futuro incerto
Alquebrado me redimo
A resignação é maior que qualquer rua desconhecida
Cidade Estranha, não me encontro
E os amigos partiram - na busca incessante de estar vivo
Ligo a TV, escuto sons nefastos
Na rádio, músicas que não interessam
Plugado: sítios, paragens - reflexos do dia de ontem
Desconectado das baladas noturnas
Apenas o sono é companheiro fiel
Entre os erros, as esquinas e os becos
Ficam as feridas mal curadas
A Cidade Estranha irá me dizer
Quanto tempo mais?
Um comentário:
e por aqui...
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