Não preciso mais ouvir músicas deprimentes
Para escrever meu poemas e sentir as vilanias
Basta ligar a TV e ver os políticos que mentem
Basta ir à feira ver os preços e orar para que não aumentem
Não preciso querer compor
deprimente
Já basta o canal que não abre a mente
Já basta a geladeira vazia
comumente
Já basta ler o jornal e ver
como mente
Já não preciso forçar a barra da dor deprimente
Basta ver o consumo rasteiro das ideias
intermitentes
Basta ver a briga interna
dos meus entes
Já não preciso saber quem sou
ou quantos dentes
Parecem visões prementes
Visões emparelhadas de um futuro pouco decente
et ceteramente
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