Extra! Extra! Extra!
De costas para o palco as letras garrafais
Anunciam o que devemos comer
E quanto devemos pagar
Mesmo que o tempero esteja salgado e sujo
Debaixo do concreto a poesia abstrata
Faz surgir galhos libertários
Que brotam do asfalto denegrido
Sarau de Baixo anuncia em letras maiores
Que a poesia marginal vive
Ante as atrocidades mesquinhas dos sem poemas
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