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31.1.11

Abri-dor (II)

Minha alma enlatada
Necessita de um abri-dor
Para expor as veleidades
Imersas em vaidades
Ante aos apelos da carne
Abre dor
Que não cessa
Serra dor que me consome
Em alturas inimagináveis
Atravessa a Borborema
Sobe desce
Em esplendor

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