Páginas

3.2.07

desbravando o caminho


Como fui o único que teve coragem de atravessar a correnteza e verificar o caminho possível pela maré, cheguei sozinho do outro lado. O rochedo e o automático da máquina ajudaram-me a registrar o momento da chegada.

"A mais cruel armadilha

Encruzilhada dos fins

E os alicerces das ilhas

Roído pelos cupins..."

Fuba - Braúlio Tavares

Um comentário:

Manoel Gomes disse...

Bem,escrevi lá em cima algo sobre a amizade, quando você fala que a coisa mais marcante da sua vida foi o passeio de bicicleta! Estava conversando com um ex-aluno do curso sobre os blogs e ele dizia que estávamos sozinhos que ficamos em nós mesmos;respondi que aparentemente escrevíamos para nós mesmos, já que estamos rodeados de outras tantas pessoas que também, no fundo, querem o mundo que queremos! Não necessariamente preciso estar perto para estar perto. Li as coisas que escreveu e vejo que emoção e sensibilidade soam pelos poros, mostram que dias outros virão, que mundo outro é possível! Saiba que a sua passagem, já disse isso antes, por aqui deixou marcas profundas e amigas...nos encontros sertanejos que estamos realizando ,de quando em vez, sempre pensamos que em muitos deles teremos a sua presença e isso, meu amigo, é prova independente de qualquer coisa que a paráfrase de Gonzaguinha vive: Somos as lições diárias de outras tantas pessoas,bom que estamos perto...a geografia é um conceito...