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13.10.10

Arapuca (Litoral Sul - Parahyba)


Para escapar das armadilhas
Estive lá em Arapuca
Bem longe das Antilhas
Onde fui refrescar a cuca

Mergulho noturno
Ao som da sinfonia marítima
Tão afinada quanto Bach, Mozart ou Chopin

Fui ampliar as minhas anomias
Curar as idiossincrasias
Banhar-me despido
Das contradições de cupido

Apaixonado pelo mar berrante
Luto contra a correnteza
Na esfera silente
Na busca da certeza
De um diálogo com minha alma doente

A barreira multicor
Prova inconteste
De muito amor

Prova derradeira que as armas
As blindagens, as ofensas
Só existem nas cabeças artificiais
Daqueles que não amam

Sol e Lua enamoram
Geram estrelas e a certeza
Absoluta
Que o amor é a única maneira
Possível de vencer essa
Destemida luta

Um comentário:

Fátima Abreu disse...

Olá, estou com a permissão da minha petulância, usando a sua poesia para o programa Gonzagando, que irá ao ar nesta quinta-feira, a partir das 20 horas, rádio FM Assembleia 96,7 (www.al.ce.gov.br). Tem reprise no domingo, às seis horas.

Desde já agradeço a sua colaboração. É no quadro Matutando que a sua poesia ganhará destaque no programa. A culpa é do Ivaldo Gomes que me enviou no projeto dele, Poema com Manteiga.

Eu também me arrisco na poesia. Gostei muito do seu blog. Parabéns.