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13.6.10

segue tempo...

Uma lágrima qualquer derramada todo instante

Um suspiro, um sussurro

Um achaque persistente



Fruto do ato contínuo

Do olhar repentino

Da janela que não abre



Esmurro portas,

Corro dos sortilégios

Evito passar por escadas

Sufoco minhas veleidades



Nada restou no HD formatado

Vítima de ataques contínuos

Nada restou neste meio ano

Apenas destroços a colar



O tempo frágil segue galopante

Correndo feito um louco

Cheio de sandices

Homens tortos, recheiam os pratos

Que ficam sujos, cheios de imundices



Segue tempo, mostra a verdade

Para construir ações coerentes,

Persistentes e determinadas

Segue tempo, dita hora

Segue tempo, não mata a história

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