Uma lágrima qualquer derramada todo instante
Um suspiro, um sussurro
Um achaque persistente
Fruto do ato contínuo
Do olhar repentino
Da janela que não abre
Esmurro portas,
Corro dos sortilégios
Evito passar por escadas
Sufoco minhas veleidades
Nada restou no HD formatado
Vítima de ataques contínuos
Nada restou neste meio ano
Apenas destroços a colar
O tempo frágil segue galopante
Correndo feito um louco
Cheio de sandices
Homens tortos, recheiam os pratos
Que ficam sujos, cheios de imundices
Segue tempo, mostra a verdade
Para construir ações coerentes,
Persistentes e determinadas
Segue tempo, dita hora
Segue tempo, não mata a história
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