Do alto de seu pedantismo
Refugia-se no pedestal
Transitado em julgado
corrupção passiva e ativa
Opressor, um dia oprimido
Carrega o germe da opressão
Povo, virou escória
desamparado
ameaçado
Povo sem voz
sem conselho
falando baixo pelos cantos
O medo brota
O ódio germina
O palanque está armado
A cidade do já foi
Resplandece num lindo pôr-do-sol
Acorrentada pelos desmandos
desvios e covardes
Para onde vai esta cuia?
Toda enfeitada, pintada, de salto alto
Transformada em bom mocinho
Para onde vão tantos recursos?
Transviados por aí
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