Peço aos caros amigos que não mantenham esta postura pusilânime
Que não acobertem sonhos alheios
É preciso persistência
Cabeça erguida
É preciso olhar o céu de peito aberto
As agruras serão enormes
Traidores serão aos montes
Incontáveis
Cabeças de amendoim não faltarão
Estarão presentes em cada esquina
Mas o sol irá aquecer nossa ira
Amizades artificiais brotarão dos convéns
Dançarão xote, xaxado e baião
Mas não serão tão pungentes
Quanto nosso grito secular
Pequenos brotos germinarão
Neste chão árido
Nesta terra inóspita
Frutos do nosso desejo incontido
Caros amigos não se acovardem
Não permitam esse broto morrer
Sem florir
Não assistiremos o derradeiro suspiro
Dos covardes escondidos
Mas deixaremos as raízes
Para as gerações futuras
Brindarem a nossa memória
Caros amigos...
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