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26.4.20

Bêbado

Nunca havia estado tão bêbado
Tão confuso das ideias
Estado de euforia
De choro
De medo
De alegria
De tristeza

Bebeu pelos sonhos quebrados
Pelas asas queimadas
Do Ícaro vencido

Bebeu pela vida
Pela morte
Pela esperança tão escassa

Bebeu a garrafa vazia
De alma lavada

Estava tão bêbado da fermentação política
Da ebulição dos fatos
Da erupção onírica
Que vagou sozinho pelos corredores da casa
Sem conseguir encontrar a si mesmo

Um comentário:

Luiz Gomes disse...

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