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3.9.11

Excrementos sonoros


Hediondos goles de excrementos alheios
Bifurcados em ares travestidos de sons puritanos
Confessam a sórdida volúpia de sermos inacabados
Entre ruídos e dores acéfalas
Respiro o gotejar pulsante do teu sangue rasteiro
Afogado entre sêmens, malgrado consórcio de querer desesperadamente
Romper hímens imaculados de orações bazófias e dogmáticas

Fritei minha carne nas guerrilhas sonoras
Onde a onça bebe água
E morri afogado no tempo histórico impaciente

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